terça-feira, 28 de maio de 2013

Os beneficios do café

 
 
Nos últimos dois séculos, poucas substâncias foram tão clinicamente estudadas como o café, sem nenhuma comprovação de que seja prejudicial à saúde. Muitos estudos demonstram o contrário, ou seja, os efeitos benéficos do café e de seu principal composto ativo, a cafeína.
Por volta do século XVI, os sábios sufistas do Iêmen bebiam café para se manterem acordados durante a oração. Quando, no início do século XVII, o café começa a ser difundido na Europa, é quase considerado um medicamento.
A cafeína, descoberta em princípios do século IX na Alemanha pelo jovem médico Ferdinand Runge, num encontro com Johann Wolfgang Goethe, estimula o sistema nervoso central, mantém a atenção e o humor, ajuda na respiração e na digestão e atenua a sensação de fome, o que pode ajudarnas dietas.
Alguns estudos sugerem que uma xícara de café pode ajudar a acalmar os sintomas da enxaqueca.
Estudos recentes demonstram que, se consumido em doses razoáveis, o café não afeta o sono nem prejudica o coração. Pode, ao contrário, ajudar na ação preventiva de algumas patologias gaves, como Alzheimer e Parkinson.
O café contém também substâncias antioxidantes, que contribuem para eliminar os radicais livres. Em suma, o café reúne sabor e saúde, em um único produto.
A preparação do café espresso combina sabor acentuado com menor teor de cafeína.
Entre os blends, os que são 100% Arabica têm um teor médio de cafeína em torno de 1,3%, ao passo que o café Robusta tem quase o dobro.
A cafeína não tem sabor e pode ser detectada por um leve amargor. Na visão microscópica, aparece em forma de cristais prismáticos largos, flexíveis e de bordas irregulares.

A cafeína pode ser encontrada no café, no chá, no chocolate, nas bebidas à base de cola, guaraná e no mate, que é obtido dos arbustos provenientes da América do Sul.
 
A boa notícia para quem não gosta da bebida é que os benefícios trazidos por ela não ficam restritos ao consumo: o aroma do café tem um efeito poderoso sobre as regiões do cérebro que regulam as sensações de prazer, atenção e motivação.
Uma pesquisa realizada recentemente busca desvendar os efeitos que o aroma têm no cérebro humano. “O que chama atenção, no caso do café, é a potência com que o aroma da bebida evoca ativação em outras regiões do cérebro, envolvidas na experiência de recompensa ou prazer, assim como em mecanismos da atenção seletiva”, afirma o neurologista e coordenador do projeto, Jorge Mol Neto. O café tem mais de 200 componentes voláteis, mais do que vinhos ou perfumes.

Sem comentários:

Enviar um comentário